A doença do refluxo gastroesofágico ou DRGE

Ocorre quando o esfíncter inferior do esôfago (EIE) não se fecha apropriadamente e o conteúdo do estômago extravasa de volta para o esôfago. O EIE é um anel de músculo na parte inferior do esôfago que age como uma válvula entre o esôfago e o estômago. O esôfago transporta o alimento da boca para o estômago.
Quando o ácido refluído do estômago toca a parede do esôfago, ele causa uma sensação de queimação no tórax ou garganta denominado pirose (azia). O gosto do líquido pode até ser sentido na parte de trás da boca e é chamado de indigestão ácida. A azia que ocorre mais que duas vezes numa semana pode ser considerada DRGE e ela pode, eventualmente, conduzir a problemas mais sérios de saúde.
Qualquer um, incluindo bebês, crianças e mulheres grávidas, podem ter DRGE.

O principal sintoma da DRGE é azia frequente, embora alguns adultos com DRGE não tenham azia. Outros sintomas comuns da DRGE são:

  • tosse seca crônica
  • sibilos
  • asma e pneumonia recorrente
  • náusea
  • vómitos
  • dor de garganta, rouquidão ou laringite – inchaço e irritação das cordas vocais
  • dificuldade ou dor à deglutição
  • dor no peito ou parte superior do abdome
  • erosão dentária e mau hálito

Um profissional da área de saúde pode encaminhar as pessoas com suspeita DRGE a um gastroenterologista – um médico especialista em doenças do aparelho digestivo – para diagnóstico e tratamento.

Caso haja dúvida sobre a origem dos sintomas, o especialista poderá optar por realizar um ou mais exames para certificar-se de que se trata realmente de um quadro de doença do refluxo gastroesofágico. Veja alguns exames que os médicos costumam solicitar aos pacientes:

  • RaioX da parte superior do sistema digestivo, a fim de buscar anomalias e outros problemas na região do esôfago e do estômago.
  • Endoscopia é, geralmente, um método eficiente para procurar anomalias no trato digestório. Por meio do endoscópico, inserido pela garganta do paciente, o médico poderá examinar tanto o esôfago quanto o estômago e realizar biópsia do tecido que reveste a parede do esôfago, a fim de enviá-lo para testes laboratoriais.
  • A quantidade de ácido presente no esôfago também é um critério bastante utilizado para fazer o diagnóstico. Para medi-la, o especialista usará um medidor que será inserido no interior do esôfago do paciente. Este medidor verificará a quantidade de ácido presente no tubo, enviando as respostas para um computador. Este exame é conhecido como monitoramento contínuo do pH esofágico.

O tratamento da DRGE pode envolver um ou mais dos seguintes tópicos, dependendo da gravidade dos sintomas: alterações do estilo de vida, medicamentos ou cirurgia.

 

Ligue e agende sua consulta

3671-2421